Tivemos uma pausa semana passada. Estava a visitar lugares ao norte germânico, incluindo uma praia – infelizmente não a que nossa querida Toni sentava-se na pedra (essa é pra você Nane1) - e próximo da praia, uma cidade, um tanto quanto especial para a bolha leitura de clássicos (sim, pois as bolhas de leituras são várias meus caros, eu não acreditava após me ver fora de muitas delas), mas enfim, a tal cidade é Lübeck, a cidade de Thomas Mann, onde está a famosa casa dos Buddenbrook na Mengestrasse 4, e claro a mais famosa rua: a Breite Strasse, rua das Primas!!!
Pra quem ainda não conhece a história do canal, dê uma olhada lá no YT. O canal segue crescendo e novidades Mannistícas chegarão para o segundo semestre: as primas já anunciaram a leitura de Montanha Mágica, que completa 100 anos em 2024.
A viagem começou com uma parada na cidade de Hannover em seguida Hamburg, indo a Lübeck e atingindo o litoral. Digamos que cada uma das cidades tem seus atrativos, mas minha personalidade senhoril introvertida não consegue parar de achar que o mundo está se degradando à minha frente. Até as cidades antigas e preservadas na Europa vem me parecendo um tanto descuidadas.
Hannover
Hamburg
Lübeck
A quantidade de turistas em Lübeck era enorme, mas pasmem, não era por conta do Thomas Mann, muito menos por causa das Primas! Mas os estabelecimentos que vendem os Marzipans mais famosos da Alemanha. A casa dos Mann2 que serviu de inspiração para a decadência da família Buddenbrook está em reforma interna (para voltar a ser o museu Thomas Mann), e na frente da casa só tinha eu e um par que parecia ser um pai e um filho, e na loja de souvenires eu e uma mulher e o senhor vendedor, era tão silencioso lá naquele espaço que eu quase estava com vergonha de respirar – imagina espirrar...
A Breite Strasse estava super agitada, muita gente! Sábado, café da tarde na casa das Primas, só que não, sim nos cafés do Marzipan e no gigantesco KFC escondendo uma pedra em homenagem ao tal do Mann. Nada contra o senhor do KFC, mas não o esperava em plena ascensão em contraste a decadência da família Buddenbrook.
Mengestrasse 4
Enfim, a bolha do Marzipan é maior que a da leitura, talvez até da somatória das várias bolhas de leituras.
Antes que eu me esqueça, se você não sabe, a Mãe do Thomas Mann era brasileira, se chamava Julia e era de Paraty (a casa ainda está por lá), e tem um livro todo sobre isso que se chama Terra Mátria a família de Thomas Mann e o Brasil.
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Que delícia de texto. Conheci muito pouco da Alemanha e um dia volto. Esperando divulgarem a LC da Montanha Mágica e esperando poder acompanhá-las nessa leitura.
Amei o relato da viagem!