Eu levo comigo para 2023 a certeza que não há certezas. Que o que acontece, muitas vezes, não está sob o meu controle, a maioria não está.
2022 foi um ano bom, com coisas ruins, como todos os outros. O que muda todo ano é o que adquirimos em termos de conhecimento, memória, experiências, aquilo que não dá para guardar em outro lugar, que não no coração, ou numa caixinha de pequenas lembranças, ou mesmo em uma música, carta, ou talvez até em um livro. Para mim os livros são importantes, pois assim sempre foram, minha companhia, a melhor companhia para quem aprecia o silêncio e não se incomoda com ele.
Que 2023 seja um ano com menos certezas e mais livros!